sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Agências de Notícias

Por Thiago Fialho

Um conceito de agências de notícias diz que são empresas jornalísticas especializadas em difundir informações e notícias diretamente das fontes para os veículos de mídia. 


Segundo define Wolf (1995), a agência de notícias é a fonte mais notável de
materiais noticiáveis, considerando que a informação cotidiana encontrada nos jornais é
cada vez mais produto de agências. Nesse sentido, elas se tornam imprescindíveis para
os jornais por motivos econômicos, mas acabam gerando certa homogeneização de notícias no conjunto de publicações. Responsáveis pela produção do que o autor denomina “unidades notícia” já elaboradas, as agências alertam as redações sobre tudo o que acontece, orientando a cobertura midiática.

Segundo Silva Júnior (2008), as agências de notícias apresentam características que, de modo invariante, permeiam as práticas das agências no decorrer de seu percurso histórico, evidenciando alguns aspectos.
Potencialização de distribuição de um mesmo núcleo de conteúdos em plataformas; modalidades e dispositivos distintos de acesso à informação; busca de uma velocidade operacional; elaboração de serviços destinados a uma circulação diferenciada, que não contemplavam somente o jornalismo; desenvolvimento de soluções que permitam uma produção descentralizada de conteúdos e serviços, de modo a integrar, otimizar e obter retornos diretos em função de uma operação crescentemente complexa.

Em meio a diferentes conceitos, a Agência de Notícias do Acre apresenta algumas características descritas. Produz conteúdo para outros meios de comunicação, abrangendo diversos fatos noticiosos de órgãos públicos. Aliás, encontra-se aí o que a diferencia das agências comerciais, uma vez que trata-se de veículo institucional, tendo assim um foco e assemelhando-se à outras agências com coberturas temáticas.






segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Newsgroups e Listas de Discussão

Eva Alves

O chamado Newsgroup é sinônimo de Usenet. Trata-se de espaço de debates sobre notícias e temas em geral. Grupos de notícias estão divididos em categorias, com variados temas, como negócios, computadores, ciência, etc. Em cada grupo, existem inúmeros subgrupos, que podem focar em temas bastante específicos.

Os grupos possuem milhares de artigos, textos enviados por usuários aos grupos. Em cada artigo, podem haver inúmeras respostas postadas por outros usuários.

Para ler um newsgroup é necessário um leitor de newsgroup, geralmente embutido em browsers.

As listas de discussão combinam correio eletrônico com grupos de notícias. Ao invés de software específico, podem ser acompanhadas através de uma conta de e-mail. O usuário deve se inscrever na lista do seu interesse, pesquisando na internet, ou recebendo um convite para participar, e passa a receber o conteúdo postado nela. As temáticas são amplas e variadas, como nos newsgroups.

Uma recomendação é assinar poucas listas. Se inscrever em várias listas pode causar o recebimento de uma enxurrada de mensagens e comprometer a leitura ou capacidade da conta de e-mail.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Usenet e Listas de Discussão

Por Thiago Fialho   

O livro "Jornalismo na Internet: planejamento e produção da informação on-line", de J. B. Pinho, traz algumas informações a respeito do funcionamento da Usenet (que é intrinsecamente ligada com a ferramenta "newsgroup") e listas de discussão.

A Usenet é uma das redes mais antigas de comunicação via computadores, criada em 1979.

Sigla de Unix User Network - rede de usuários do Unix - reúne todos os computadores e redes que estão conectados para distribuir informação de grupos de notícia.

O Newsgroup (grupo de notícias), disponível via Usenet, confunde por sua nomenclatura pois, na realidade, trata-se de um grupo de discussão de assuntos em geral. Em que pese ser diferente tecnicamente de fóruns de discussão acessíveis via web (como, por exemplo, Clube do Hardware, SkyScraperCity, Adrenaline, entre outros) - tendo a necessidade de uso de um leitor de notícias - o funcionamento, o modo de participação do usuário, é similar.  

Assim como ferramentas como o IRC, que fez sucesso durante muitos anos, nos últimos tempos os Newsgroups tem caído em desuso, com o advento das redes sociais, blogs, fóruns e outros meios. O autor, à época da publicação do livro, falava na existência de 50 mil grupos ativos, mas o artigo da Wikipedia sobre a Usenet já diminui esse número atualmente para cerca de 20 mil.

Constam ainda no livro regras de etiqueta para utilização da Usenet que se constituem mais em opiniões pessoais do autor, já que variam muito conforme o perfil dos usuários e regras específicas de cada grupo.

As listas de discussão, que são utilizadas via mensagens de e-mail e/ou sites como o Google Groups, são mais populares, embora também tenham a popularidade afetada com o surgimento de outros meios de comunicação via internet. Tanto ela quanto os Newsgroups resistem, geralmente, por conta da manutenção de grupos ligados à temas bem específicos (como uma lista de discussão sobre música independente no Brasil), da mesma forma que ocorre com o Orkut e muitas de suas comunidades.

O capítulo sobre Newsgrop e listas de discussão presente no livro de J. B. Pinho, embora tenha méritos pelo linguagem simplificada e conteúdo detalhado sobre o assunto, talvez deixe claro como é difícil para uma publicação impressa sobre internet se manter atualizada por muitos anos. A velocidade com que as mudanças ocorrem na rede, com o surgimento de novos sites e softwares a cada dia, tornou muitas das ferramentas e informações apresentadas no livro obsoletas.  Em 2003, ano de publicação do livro de Pinho, os blogs ainda se popularizavam no Brasil, o ICQ era a ferramenta de chat mais utilizada, o Internet Explorer era um navegador considerado rápido e Orkut, Facebook e YouTube ainda nem existiam.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013




Informatica aplicada a comunicação
A disciplina tem a função de nos fazer conhecer o uso dos recursos da informática e da rede mundial de computadores para ser usado, corretamente, como meio de produção e difusão da informação.
Aprender sobre a parte física (computador) e o espaço virtual (internet), bem como o surgimento e evolução de ambas, faz parte da proposta da disciplina.
Através do filme “Piratas do Vale do Silício", é abordado como as duas gigantes do mercado mundial a Apple e a Microsoft surgiram, evoluíram e atingiram seu ápice. O fato dos criadores destas grandes empresas da era digital terem copiado invenções uns dos outros é o que leva a serem chamados de "piratas".
Outra parte bastante interessante é sobre a internet, esse assunto que muitas pessoas não entendem muito bem, sabem o que é mas não sabem como funcionam, nem como surgiu e a maneira extremamente rápida que ela se difundiu pelo mundo e se consolidou como meio de comunicação. 

A questão dos direitos autorais na internet, com destaque para o uso da licença Creative Commons, que foi apresentada em uma das aulas. O Creative Commons surgiu com o objetivo de facilitar aos artistas e produtores em geral o uso de material de terceiros, que são protegidos por direitos autorais desde o ato de sua criação. Ao utilizar a licença, um autor pode optar por liberá-la para uso do público em geral sem restrições ou permitir determinados usos de sua obra, sem que seja necessário contactá-lo para pedir uma autorização. Por exemplo, um cantor pode divulgar uma música associada ao selo Creative Commons, permitindo o uso não comercial dela em obras de outros autores.



O documentário "Good Copy, Bad Copy" aborda o cenário atual da produção cultural x proteção aos direitos autorais. Entre os exemplos, a indústria do "Techno Brega", no Pará, cujas músicas costumam utilizar trechos ou partes instrumentais de canções famosas, remixadas com a batida típica do ritmo paraense.

O Creative Commons se destaca em um período em que grandes comporações travam uma luta mundial contra o uso não autorizado de obras de seus catálogos. Vem na contramão desse posicionamento ao mostrar que muitos autores, embora tenham direito à proteção do Copyright em seus trabalhos, preferem que suas obras sejam mais difundidas.